Rui Costa, ministro da Casa Civil, afirmou que a criação de um ministério exclusivo para a segurança pública depende de discussões sobre “conteúdo, propósito e alcance” da nova pasta. As informações são do O GLOBO.
A fala do ex-governador da Bahia aconteceu nesta terça-feira (24) após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que está “pensando quais condições” para a criação do novo ministério e como ele poderia interagir com a segurança nos estados.
O ministro afirmou que fará nesta quarta-feira (24) uma reunião com o ministro da Defesa, José Múcio, e com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para discutir, entre outros assuntos, a criação do novo ministério.
Além disso, na pauta, estarão novas medidas para a área de segurança pública.
O ministro Flávio Dino já havia apresentado várias medidas voltadas à segurança, estamos discutindo outras medidas e que assim que ficarem definidas, nos próximos dias, serão divulgadas. A criação do ministério depende dessas discussões que faremos sobre eventualmente qual seria o conteúdo, propósito, alcance, ou seja, para o presidente tomar a decisão”, disse.
Mais cedo, Lula se reuniu com o ministro da Defesa, José Múcio, para discutir a atuação das Forças Armadas na segurança do Rio de Janeiro. A ideia é intensificar a atuação de militares em portos e aeroportos para combater o crime organizado. De acordo com Rui Costa, a medida continua em avaliação pelo governo.
Ainda segundo o ministro, o presidente anunciou hoje uma medida que está sendo analisada, que é a presença, naquilo que a lei permite, maior das Forças Armadas nos lugares que já é próprio a ação das Forças Armadas. “Ele citou aeroportos, portos”, afirmou.
E é isso que, no limite que a lei permite hoje, nós queremos, uma atuação maior das Forças Armadas, é isso que o presidente conversou hoje com José Múcio, das medidas que vamos discutir qual alcance do que pode ser feito dentro da lei”, continuou.
O ex-governador disse também que a avaliação de Lula sobre a criação do ministério de Segurança Pública passa pela “apresentação” dos ministros dos “alcances e limites” da criação da pasta.
