Aposentados e pensionistas terão reajuste nos benefícios pagos pelo INSS em janeiro 
  • janeiro 14, 2025
  • Francisco Tavares
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Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofrerão um reajuste de 4,77% neste início de ano, impactando aposentados, pensionistas e demais segurados que recebem valores acima do salário-mínimo©Foto: X 

Os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sofrerão um reajuste de 4,77% neste início de ano, impactando aposentados, pensionistas e demais segurados que recebem valores acima do salário-mínimo. O aumento segue a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2024, que baliza as correções anuais. 

Com a atualização, o teto dos benefícios da Previdência subiu de R$ 7.786,02 para R$ 8.157,41, enquanto o salário-mínimo passou de R$ 1.412 para R$ 1.518. Os pagamentos serão realizados entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, dependendo do número final do cartão do beneficiário. 

Os segurados que recebem até um salário-mínimo terão os valores creditados entre 27 de janeiro e 7 de fevereiro, enquanto aqueles com rendimentos acima do piso nacional receberão entre 3 e 7 de fevereiro. As datas de pagamento variam conforme o número final do cartão de benefício, sem considerar o dígito após o traço. 

Principais mudanças nos benefícios 

Além do reajuste geral, outras alterações foram implementadas: 

Auxílio-reclusão: Passa de R$ 1.412 para R$ 1.518; 

Salário-família: Aumenta de R$ 62,04 para R$ 65, disponível para trabalhadores com renda de até R$ 1.906,04; 

Indenizações do INSS: O teto para pagamentos de processos contra o órgão subiu de R$ 84.720 para R$ 91.080; 

Pensão para hanseníase: Atualizada para R$ 2.108,31; 

Benefício para seringueiros: Passa a R$ 3.036. 

Os segurados que necessitam se deslocar para perícias médicas ou reabilitações profissionais terão direito a uma ajuda de custo de R$ 136,31. 

Dos 40,7 milhões de beneficiários da Previdência, cerca de 12,2 milhões recebem valores superiores ao salário-mínimo, enquanto 28,5 milhões, ou 70% do total, recebem o piso nacional. As mudanças refletem o compromisso do governo em ajustar os benefícios à inflação, mas também levantam discussões sobre o impacto fiscal das atualizações. 

Os reajustes destacam a necessidade de organização financeira entre os beneficiários e reforçam o papel do INSS na manutenção do poder de compra de milhões de brasileiros. (MSN).

 

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