• junho 1, 2024
  • Francisco Tavares
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O Brasil tem o maior número de casos de dengue no mundo em 2024 e também o maior número de mortes. Num informe publicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicou que o registro aponta que o continente americano já superou a marca de 2023 em casos da doença. 

“Foram estabelecidos mecanismos de resposta a emergências e a OMS apoia os países de alto risco nas regiões afetadas. Dada a escala atual dos surtos de dengue, o risco potencial de maior disseminação internacional e a complexidade dos fatores que afetam a transmissão, o risco geral ao nível global ainda é avaliado como alto e, portanto, a dengue continua sendo uma ameaça global à saúde pública“, disse. 

No Mundo, entre 1º de janeiro e final de abril de 2024, cerca de 7,6 milhões de casos de dengue foram registrados no mundo, quase metade no Brasil. 

No Brasil, a OMS indica que existem 6,2 milhões de casos suspeitos de dengue. 

O levantamento também registra: 

3,4 milhões de casos confirmados em laboratório no Brasil 

4 mil casos severos no país 

2,8 mil mortes 

Nas Américas, o segundo lugar em termos absolutos é da Argentina, com 420 mil casos, seguido pelo Paraguai, com 257 mil. Em termos proporcionais relativos à população, o Brasil também tem uma das maiores taxas do mundo, sendo superado apenas por Guiana e Paraguai. 

“Embora um aumento substancial nos casos de dengue tenha sido relatado globalmente nos últimos cinco anos, esse aumento foi particularmente pronunciado na Região das Américas, onde o número de casos já ultrapassou sete milhões até o final de abril de 2024, superando a alta anual de 4,6 milhões de casos em 2023“, disse a OMS em sua avaliação. 

Atualmente, 90 países têm transmissão ativa conhecida de dengue em 2024, e nem todos foram registrados em relatórios formais. Além disso, muitos países endêmicos não têm mecanismos sólidos de detecção e notificação. Isso, segundo a OMS, significa que o verdadeiro impacto da dengue no mundo é subestimado. Para controlar a transmissão de forma mais eficaz, a OMS afirma que é 

“Necessária uma vigilância robusta da dengue em tempo real para abordar as preocupações sobre possíveis casos não detectados, cocirculação e diagnóstico incorreto como outros arbovírus e movimentos de viagem não registrados“. “Esses fatores podem contribuir para a disseminação não reconhecida da doença e estabelecer um risco potencial de transmissão local em países não endêmicos“, insiste. 

Na avaliação da OMS, a capacidade geral dos países de responder a múltiplos surtos simultâneos continua a ser prejudicada devido à falta global de recursos, incluindo a escassez de kits de diagnóstico de dengue de boa qualidade para a detecção precoce da doença, a falta de pessoal clínico e de controle de vetores treinado e a conscientização da comunidade. 

 

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