O coordenador da 1ª Coordenadoria de Polícia Civil (1º Coorpin) de Feira de Santana, delegado Roberto Leal, declarou, nesta quarta-feira (12), que já iniciou as investigações para identificar os autores das ameaças contra escolas da rede estadual e municipal em Feira de Santana. Ele pediu apoio aos pais, para que dialoguem e fiscalizem as redes sociais dos filhos, a fim de auxiliar o trabalho da polícia. 

“Todos devem conversar com seus filhos neste momento, instruí-los sobre qualquer tipo de mensagem em tom de ameaça, que cite algum tipo de ataque com arma de fogo ou arma branca, qualquer indício, e pedimos aos pais para que tragam esses fatos aos diretores das escolas e para a polícia para que a gente possa apurar e trazer tranquilidade a toda a escola. A Polícia Civil está atenta, vai continuar com as investigações, e os autores desses perfis serão chamados para informarem a motivação, se foram os autores e para que a gente consiga debelar a situação para trazer tranquilidade à cidade de Feira de Santana”, reforçou. 

De acordo com o delegado, muitas dessas ameaças que foram compartilhadas em Feira de Santana foram repostadas de outros locais. 

“Como ocorreu em diversas cidades da Bahia, Feira de Santana também foi inundada com diversas mensagens, prints nas redes sociais sobre supostos ataques a instituições de ensino, o que realmente deixou diversos pais, professores, diretores e toda a polícia realmente preocupados. Por isso, as investigações foram logo iniciadas para que a gente separasse o que era mero boato do que realmente necessitava de uma análise mais aprofundada. Nós percebemos, logo de início, que diversas dessas mensagens que estavam sendo difundidas em Feira de Santana foram repostadas de outros locais, cidades e outros estados de fatos que ocorreram e foram apurados pelas unidades da Polícia Civil em todo o Brasil”, destacou o delegado, em entrevista ao Acorda Cidade. 

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Ele reiterou o pedido de apoio aos pais e responsáveis para que verifiquem as redes sociais dos filhos e sinalizem à polícia qualquer indício de ameaça ou boatos que estejam sendo difundidos para causar pânico às famílias. 

“Entendo a preocupação de toda a comunidade, mas peço que fiquem tranquilos, porque percebemos que uma grande parte realmente são boatos, mas estamos atentos e vamos averiguar e aprofundar as investigações. Eu faço um alerta neste momento a todos os pais para que fiscalizem as redes sociais dos seus filhos, através de celulares, computadores e notebooks, porque através deles a gente pode colher informações importantes, e os pais têm o direito e o dever de fiscalizar o que seus filhos menores visualizam.” 

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